segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Afeto, compaixão e comportamento
"Uma vida de compaixão não é uma vida de boa vontade distribuída a torto e direto, nem uma doença que Robert Wicks chama de “simpatia crônica”. Não é uma vida em que se insiste que a viúva deve fazer amizade com o assassino do seu marido. Não é uma vida que exige que gostemos de todo mundo, nem que toleremos o pecado e fiquemos imóveis diante da injustiça. A compaixão não aceita todas as coisas como se fossem iguais — amor e luxúria, fé cristã e ateísmo, tirania e democracia. A vida marcada pelo afeto desvia-se do fanatismo cego e se esforça por enxergar o mundo com profunda clareza. A compaixão de Deus nos abre os olhos para vermos a dignidade singular de cada pessoa. 'O outro somos nós; e precisamos amá-lo apesar do pecado, assim como fomos amados apesar do nosso pecado'."
Brennan Manning e Jim Hancock - livro: Falsos, Metidos e Impostores
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